quinta-feira, 28 de julho de 2011

Depois de outro dia

Remando por ai percebi, que quão livre seria minha vida caso eu optasse por essa vida que vivo agora, percas valiosas e ganhos importantíssimos pra bagagem diária dessa vida louca bandida.



Desinteresses que naufragaram diante de meus olhos e eu nem pude salvá-los, no meu bote salva-vidas só cabiam a minha consciência e a minha alma, grandes demais pra suportar o peso da dor, do medo e daquilo que não fazia mais parte do meu corpo... Corpos conectados, pura matéria cheia de malícias e gingados, outrora que se perdia o equilíbrio, vinha a voz silenciosa e dizia: - Cuidado!


Uma coisa aprendi com os ventos que nos guiam para longe, que eles nos trazem de volta mais fortes, brutais e desencanados com o improvável, o que instiga na verdade é a esperança que nunca morre do último pôr do Sol que vimos, afinal amanhã é outro dia e lá estará ele novamente reinando e brilhando paratodos, num dia novo.


Tiago Campos

Nenhum comentário: