quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Em Busca do Porrão
OuveaE!
A busca do porrão não é de paz ou de abraço
De grade, de foice amarelada, não é de cagaço,
Não tem cor, não tem caô
Nem promessa, nem fita, nem missa
A busca do porrão não é missão
É uma sina
A busca do porrão não faz barulho
E não cobra dívida
A busca do porrão é intenção
Abraço consternado do pai
No filho pródigo perdoado e a presente felicidade
Que não começa e nem termina no espaço da paz
A fruição do som, do espaço vazio
O amor que não dá pitaco, que não dá pio
A busca do porrão não tem fim,
Não tem fim nem finalidade
Onde é necessária não tem, não tem cidade
A busca do porrão é a beleza,
Nunca perdida da cidade,
Pra além do silêncio do gozo da mulher
Difícil da cidade
Do patrão encaixe neura do torturado
Pralém do trem, do ônibus, do pé inchado
Do patrão encaixe-neura do torturado
Folheado, café-milho misturado
A busca do porrão vai além, além do macacão,
Abraço evangélico, evangélico no tição
Onde ninguém se perde nos dramáticos sete
Não tem traíra, não tem canivete
Sem traíra, sem canivete, sem traíra e canivete
O legal encontra o razoável,
Encaixe do neura, do torturado
O legal encontra o razoável,
Folheado, café-milho misturado
Além do papo mudo repetido
Além da compreensão,
Além do cabelo reco sem discriminação
O porrão não se respira,
Não se vende, não se aplica
O porrão não se respira,
O porrão é pura pica
A busca do porrão não tem fim e não faz barulho
terça-feira, 16 de agosto de 2011
A viagem é mais importante do que o destino final, não me canso de lembrar essa frase toda vez que me deparo com o incomum: - Frase feita porém verdadeira!
Perceber que o mais importante do que pensar em fazer, é agir, inúmeras vezes a dúvida e o medo me trouxeram uma aliada, a derrota. Quando a atitude falou mais alto, o resultado foi o esperado, um mundo novo estara surgindo.
Corra atrás dos seus sonhos, da sua missão !!!!!!!!!
Não desista! Enfrente os erros e aprenda a se manter vivo, independente do que falam ou façam, contra-fluxo da angústia do perder, e respire o ar da vitória.
Portanto meus caros, mais uma batalha ganha nessa guerra imune ao olho nu, que só termina quando os desejos de ganhar superam a incrível derrota, prossiga, lute e continue sua saga, pois a vida é bela!
Tiago Campos
domingo, 14 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Mooca Bela Mooca
A HISTÓRIA
Os portugueses chegaram a São Vicente em 1532, já com o propósito de escalar a Serra do Mar, em busca do ouro dos Incas. Afinal já fazia 38 anos que estavam de posses das terras do Tratado de Tordesilhas, e com o passar dos anos de posse aprenderam com os índios sobre o Caminho de Peabiru, que ligava a então Capitania de São Vicente (litoral de São Paulo) à cidade de Cuzco, no Peru. A trilha estendia-se por aproximadamente três mil quilômetros e também cortava Paraná, Bolívia e Paraguai.
As tropas portuguesas só conseguiram vencer a disputa com os índios do planalto de Piratininga em fins de 1553 e conseguiram montar o Colégio dos Jesuítas em 25 de janeiro de 1554, e a base para ações mais arriscadas.
A atual Rua da Mooca formava a trilha indígina original, que serviu às tropas portuguesas e aos jesuítas para percorrer o caminho que levaria ao atual Páteo do Colégio, no alto da colina; posição estratégica para observar o movimento de tribos indíginas do centro da futura cidade.
Já na segunda metade do Século XIX, com o ciclo do café, São Paulo começa sua ascenção. Cria sua ferrovia São Paulo Railway para sua exportação e entra na Era Industrial, com uma crescente industrialização. Aí a população que nunca passara de 10 mil habitantes, dá sucessivos saltos de crescimento.
Aí aconteceu a crescente imigração, na maioria de italianos, depois espanhóis, portugueses, e do leste europeu (primeiro para a lavoura); vinham todos pela S.Paulo Railway, de Santos para S.Paulo, exatamente passando pelos bairros do Ipiranga, Sacomã, Mooca, Brás e Pari até chegar à Luz.
Este fato foi determinante para que 1500 indústrias tivessem se instalado na Mooca nesses 150 anos. Dentre elas, podemos destacar a Cia. Antarctica Paulista (ocupando a maior área), a Cia. União dos Refinadores, o Moinho Santo Antonio, o Cotonifício Rodolfo Crespi (1897), a São Paulo Alpargatas, as grandes montadoras americanas de automóveis – a Ford Company (1921) e a General Motors em 1925. A indústria textil foi muito forte no bairro, tendo a Fábrica de Tecidos Labor, a Tecelagem Matarazzo, Tecelagem 3 irmãos e muitas outras. Grandes gráficas.
Pelos Anos 40 do século passado, famílias abastadas se integraram à paisagem da Mooca, ocupando a Av. Paes de Barros com belas casas.
Pelos idos de 1985/95 começou a ter uma migração das grandes indústrias para outras cidades paulistas com incentivos fiscais, e o crescente interesse de grandes imobiliárias pelo solo da Mooca, com boa infra-estrutura e muito próximo do centro da cidade. Isso fez acontecer uma nova transformação, passando a ter uma característica mais comercial, e de serviços.
Fonte: http://www.bellapauliceia.com.br/exibeMateria.aspx?id=239